Aprendendo a viver
Preciso aprender a viver.
Aprender que ter fé é viver.
Aprender que viver é vivenciar a Graça.
E que, no fim das contas, só há fé pela Graça.
Preciso (des)aprender a pensar.
Aprender que, na vida, nem sempre um mais um será dois.
Aprender que o cotidiano não é cartesiano.
E, que no fim das contas, não há conta exata na vida.
Preciso aprender a esquecer.
Aprender que, querendo ou não, sempre ocorrerá algo que não deveria ter acontecido. Aprender que ser esquecido, por vezes, é lucro.
E que, no fim das contas, o essencial será sempre lembrado.
Preciso aprender a amar.
Aprender que nem sempre um bom carinho é garantia de um amor.
Aprender que amor, mais que sentimento, é atitude.
E que, no fim das contas, vale sempre a pena amar.
Preciso (re)aprender a ser criança.
Aprender que seriedade não é sinônimo de chatice.
Aprender que ser bem humorado é muito mais que um belo sorriso.
E que, no fim das contas, a infância deve ser revivida a cada dia.
Preciso aprender a aprender.
Aprender que, muito mais que uma escola, a vida é também recreio.
Aprender que seremos eternos alunos e professores.
E que, no fim das contas, viver já é uma grande nota.
Assim, aprendendo a viver, percebo que preciso aprender a ser mais preciso.
Reconheço que por vezes sou prolixo.
E, nem assim, deixo de ser omisso.
Assim, simplesmente, aprendendo a viver.
Magdiel Pacheco Santos
Soli Deo Gloria
22 de dezembro de 20
Nenhum comentário:
Postar um comentário