quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Dança e tecnologia - Maria Luiza Oliveira Marcelino

 

 

            A dança é uma técnica que vem sendo utilizada há muitos anos, a qual utiliza movimentos e expressões nas quais podem ser abordados vários temas. Na dança existem várias formas de ser expressar emoções, ideologias e associada à tecnologia tende a criar maiores possibilidades de expressão dessa manifestação artística e cultural.

Um exemplo dessa associação entre a dança e a tecnologia possibilitou surgir a videodança e por conseguinte os espetáculos com vídeos editados, sensores de movimentos, a forma em como as câmeras e luzes são posicionadas, inclusive usando a técnica chamada Chroma key e muito outros recursos tecnológicos que dão maior expressividade a dança.

           A videodança Pixel de Mourad Merzouki - Arte Concert é um exemplo em que a dança contemporânea e a tecnologia estão juntas, fiquei bastante fascinada pelo espetáculo! A forma como os artistas expressam seus movimentos, o telão, as luzes que se movimentavam cria um efeito visual fantástico. A forma como os artistas eles relacionaram o hip-hop, as artes marciais e a arte circense também é bastante interessante.

            Ao assistir o vídeo, por vezes não consegui separar a realidade do virtual porque era como se os efeitos fossem reais, os bailarinos sincronizados em alguns momentos, andando de patins e skate, dançando com um bambolê gigante é lindo. Assisti ao filme Pixel, em casa, com a minha família e eles ficaram fascinados e surpresos, ameia forma como foi apresentada e explorada essa relação da dança contemporânea com tecnologia.


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Carta argumentativa de Maria Luiza de Oliveira Marcelino

 Brasil, 21 de julho de 2021.


Senhor Toshinori Yagi (All Might),


        Sou uma grande fã sua e do Midoriya e me preocupo com sua saúde e bem estar por isso escrevo essa carta para te recomendar um lugar que possa visitar, creio que com todos esses anos de heroísmo aí no Japão deve estar cansado e precisando de umas férias e sei que o senhor pode recuperar suas energias em Fernando de Noronha, um lugar especial e belíssimo que irá adorar. Hotéis maravilhosos, comida boa, praias lindas, um lugar bastante acolhedor. 

         Noronha é um dos melhores pontos de mergulho do mundo. E esta afirmação não se dá por acaso, afinal são poucos os lugares no planeta que têm média de temperatura da água de 26° C e visibilidade de até 50 metros na horizontal. Isso para não falar da diversidade de vida marinha. Pode ir ao Mirante dos Golfinhos em uma trilha começando pela manhã antes do alvorecer e o percurso é de aproximadamente 1 Km passando por um pedaço de mata nativa. O destino é um paredão de 60 metros de altura de onde observa-se o comportamento dos golfinhos rotadores após terem passado a noite toda alimentando-se em alto mar. Este local conhecido como "Baía dos Golfinhos" foi escolhido por esses mamíferos como área de descanso e acasalamento. Um passeio de barco ao entardecer saindo do Porto de Santo Antônio passando pelas praias da Biboca, Cachorro e Conceição.   

       Esta última, local de parada para banho de mar. Após aproximadamente 40 minutos navegando até as proximidades dos Morros dos Dois Irmãos de onde observa-se o pôr do sol e suas lindas paisagens. Uma caminhada histórica iniciando pela Vila dos Remédios, onde encontra-se boa parte do Sítio Histórico de Fernando de Noronha. O palácio São Miguel, a igreja de Nossa Senhora dos Remédios e o Forte do mesmo nome, antigos casarios e presídios além do museu histórico são algumas das relíquias para visitação, descobrindo um pouco da história de Noronha que se confunde com a própria história do Brasil. 

              Isso tudo e muitos mais o senhor pode fazer em Fernando de Noronha ou quem sabe em outros lugares se preferir, mas aqui terá uma acolhida calorosa e poderá rever seus parentes brasileiros e matar um pouco a saudade, espero que venhas conhecer Fernando de Noronha e aproveitar ao máximo, pois o senhor merece!


Atenciosamente,

Yumi Suzuki2.0.


Carta Argumentativa de E. J. O. G.

 

Encanto, 17 de julho de 2021.

 

Prezado Hutifler Ozzani,

Percebo que o senhor estava à procura de um ponto turístico para visitar, observei nesse caso, que escolheu a cidade de Encanto, localizada no estado do Rio Grande do Norte. Considerando sua excelente escolha, indico que visite o Santuário e Mirante São João Batista. Um dos pontos turísticos da minha cidade Encanto.

Deve-se estar se perguntando o motivo dessa indicação, pois bem, esse mirante fica localizado no topo de uma serra,  há duas formas de acesso ao mirante: a escadaria que possui 810 degraus e que é usada por muitos habitantes locais e turistas haja visto que serve como atividade física e que também proporciona apreciar lindas imagens naturais enquanto a pessoa irá subindo os degraus; a outra forma de acesso é a estrada para carros e motos, a qual é pavimentada por calçamento e exige tração nas quatro rodas  dos carros e exige das motos uma boa suspensão e um piloto radical.

O Mirante Santuário São João Batista foi inaugurado no ano de 2015 ,   inicialmente havia uma pequena capela que foi construída nos idos de 1940 como pagamento de uma promessa feita a São João Batista, inclusive essa capelinha foi derrubada no período de construção do mirante e para manter a memória histórica foi construída uma réplica. Desta feita, há até uma crença de que as pessoas que chegam ao mirante devem tocar o sino da capelinha três vezes e deixar uma oferta a São João Batista e isso lhe garantirá saúde e prosperidade.

Esse ponto turístico encantense recebe bastante elogios, por ser um lugar incrivelmente maravilhoso, há uma ótima vista lá de cima (principalmente ao pôr do sol), é possível perceber a grandiosidade da natureza, haja visto que a cidade vista do alto forma o nome paz. Embora seja uma seja uma cidade pequena, incrustada no Alto Oeste Potiguar do Rio Grande do Norte, é uma cidade de abundância hídrica, de baixo índice de violência, clima ameno e de população acolhedora cuja fé no padroeiro São Sebastião reúne filhos ausentes e turistas anualmente em sua festa religiosa, que acontece de 10 a 20 de janeiro, digo-lhe sobre esses aspectos como forma de motivá-lo a organizar sua visita ao Encanto, nesse período, para que assim possa conhecer a cidade no período em que ela mais se “enfeita”  e apresenta maiores atrações  em artesanatos, festas dançantes e comidas diversificada.

Considerando o que expus, convido o senhor a vir conhecer nosso lugar maravilhoso e apreciar o pôr do sol mais encantador do RN e com a proteção e companhia do primo de Jesus no Mirante e Santuário São João Batista.

Grata por sua atenção.

 Moradora do Encanto e encantada por esse torrão.

 


terça-feira, 20 de julho de 2021

BIOGRAFIA DE SEU FEBRÔNIO - Paula Carmen do Nascimento Silva

 

O senhor Febrônio Leandro da Silva é filho de João Leandro da Silva e Januária Maria da Conceição, nasceu no sítio Talhado, município de Vitória, atualmente Marcelino Vieira, no dia 23 de junho de 1911.De família humilde, composta por 05(cinco) filhos (Pedro Leandro, Maria do Carmo, Maria dos Anjos, Aventura e o próprio Febrônio), criou-se ao redor do engenho de cana-de-açúcar da fazenda em que os pais moravam, a vida era dividida entre os trabalhos no engenho durante o período de moagem e no trabalho da terra quando não se tinha cana para moer. Na agricultura cultivou os alimentos de subsistência do nordestino (feijão, arroz, batata-doce e algodão), criou bovinos, caprinos e peixes. Era de um tempo em que predominava o ditado “na terra que se planta dá” e era na terra que ajudava seus pais a cultivarem o necessário para sobrevivência.

            Durante 16 (dezesseis) anos seu Febrônio também foi vaqueiro e na lida com o gado acabava ouvindo “velsos”, de tanto ouvir acabou por aprender alguns e consequentemente passou a criar os próprios, porém nunca teve condições financeiras de publicá-los em forma de livretos, fato que não o impediu de até hoje contar/cantar seus “velsos”.

            Casou-se com a senhora Acelina Araújo com quem teve 09 (nove) filhos: Creuza Araújo da Silva (11/01/36 in memória), José Araújo da Silva (11/01/38), Antônio Araújo da Silva (03/07/39), Maria do Carmo Araújo Oliveira (31/12/40 in memória), Raimundo Araújo da Silva (17/03/42), Maria Adalgisa Araújo (03/03/44), Maria Ilza de Araújo (24/04/46), Maria Antônia Araújo Santana (28/12/49) e Maria Auxiliadora Araújo Martins (18/02/53). Ao casar passou a morar no sítio Caibro que comprou juntamente com o irmão Cândido. Era um terreno pequeno de apenas 12 km, neste local passou por muitas dificuldades inclusive escassez de água, visto que o açude mais próximo se localizava na serra Panati, distante quase duas léguas do sítio.

            Posteriormente seu Febrônio mudou-se com a família para o sítio Cantinho, no município de Encanto, continuou a trabalhar na agricultura e educou os filhos com princípios morais e religiosos que estão sólidos até hoje. Além dos “velsos” que seu Febrônio costumava produzir também ficou conhecido por participar da Segunda Guerra Mundial como combatente na Barreira do Inferno em Natal, ainda nos dias atuais conta-nos sobre quão grandiosos eram os aviões que pousavam na capital do Estado, a ponto de ser comparado a um pássaro gigante.

Após a morte de sua companheira matrimonial passou a morar com a filha Auxiliadora Martins e atualmente possui 25 (vinte e cinco) netos, 31 (trinta e um) bisnetos e 15 (quinze) trinetos. Uma das grandes alegrias do centenário Febrônio era distribuir balinhas para as crianças que passavam a porta de sua casa, costume que mantém até hoje com as pessoas que vão visitá-lo e conversar um pouco ou como ele mesmo afirma “pessoas que vem prosear um cadim”.

Outro aspecto da vida do centenário Febrônio que chama atenção é sua religiosidade, há mais de 60 anos ele tornou-se responsável pela escavação do local onde é colocado o mastro da bandeira de São Sebastião, padroeiro do Encanto, é colocado. Segundo reportagem feita pelo jornal O Mossoroense (11 de janeiro de 2005), seu Febrônio havia afirmado:

 

É a forma como posso contribuir para a realização da festa. Faço a escavação do local deste 1947 e acho que este será o meu último ano. Vou passar o ofício aos meus netos que devem continuar a cavar o buraco nas próximas festas, mantendo a tradição (JORNAL O MOSSOROENSE).

           

Depois que a idade o impossibilitou de realizar esta tarefa, transmitiu-a aos seus descendentes, mas mesmo assim sempre está presente sentado ao lado do local onde é feita a escavação, conforme podemos observar na foto abaixo de 10 de janeiro de 2017.Junto aos filhos, netos e bisnetos seu Febrônio mantém viva a tradição religiosa.

                                       Foto retirada da página Paróquia do Encanto RN via Facebook.

            Além de São Sebastião, seu Febrônio também tem devoção por Nossa Senhora da Conceição e em uma de nossas conversas – advindas da realização desta pesquisa- mostrou-nos com entusiasmo as imagens dos santos que cultua e junto as quais quis posar para foto, conforme registro a seguir.



Febrônio Leandro da Silva
Registro feito pela pesquisadora Paula Carmen do Nascimento Silva

           

                  Mesmo sendo um cordelista conhecido na cidade de Encanto e até no estado do RN - já foi entrevistado por alunos e professores das escolas locais e por estudantes universitários de Mossoró e Natal – seu Febrônio não possui sequer um livreto de cordel seu já publicado, há apenas o livro Foi assim que ouvi dizer, o qual foi escrito a partir de rodas de conversas feitas com seu Febrônio e outros moradores da vida. No livro supracitado, aluna Denise Mayara de Souza Pessoa materializou um dos cordéis de seu Febrônio intitulado História de Sabino, no qual ele conta sobre a vida de um dos cangaceiros do bando de Lampião.

Como todo cordel traz trechos ficcionais, contudo representa o único registro escrito que se tem notícia da produção cordelística do centenário poeta. A família do mesmo ao realizar a festa de seu centenário produziu um documentário com amigos e parentes no intuito de homenageá-lo e como o cordel é sua marca também há um registro áudio visual dele recitando um de seus cordéis – fizemos a transcrição que se encontra nos anexos-. São raros os registros dos cordéis de seu Febrônio, porém é inegável sua contribuição para a cultura popular, mesmo analfabeto produziu lindos “velsos” que se tornaram imortalizados em suas conversas e que nos serve de legado imaterial da cultura encantense.

             No ano de 2017 a professora e pesquisadora Paula Carmen do Nascimento Silva, que leciona na Escola Estadual Cid Rosado, desenvolveu o projeto De rima em rima se faz cordel com o objetivo de oportunizar aos seus alunos  e a comunidade encantense conhecer mais sobre a literatura de cordel e, em específico, conhecer sobre os cordelistas encantenses e suas produções (seus “velsos” impressos ou orais).Esse projeto foi desenvolvido em parceria com os alunos da referida escola e recebeu um investimento financeiro simbólico da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Norte que possibilitou a criação da  Cordelteca Febrônio Leandro da Silva, a qual foi inaugurada em 26 de dezembro de 2017 e localiza-se na Escola Estadual Cid Rosado.

             A inauguração da Cordelteca Febrônio Leandro da Silva contou com a presença de seu patrono e de muitos de seus familiares que prestigiaram o cordelista centenário, o qual foi homenageado também com um evento cultural realizado em praça pública e que contou com apresentações culturais de dança, de recitação de cordéis e de emboladas pelos alunos da Escola Estadual Cid Rosado, assim como também teve um show de viola com os poetas Jonas Bezerra e Felipe Pereira.

O evento acima descrito também contou com o lançamento do livro De rima em rima se faz cordel que foi escrito pelos alunos da professora Paula Carmen do Nascimento Silva e de sua colega de trabalho Antonia Binidita Tiadósio. O livro é fruto de muito esforço das professoras e alunos que envolvidos pela magia da literatura de cordel abordam em seus versos diversos temas ligados a cultura nordestina e a educação. Se desejar conhecer esse livro e o acervo da Cordelteca Febrônio Leandro da Silva, visite-a no endereço Rua José Apolônio da Costa, 33, no bairro São Luís na cidade do Encanto.

Nesse ano de 2021, Seu Febrônio completou 110 anos, sua família comemorou essa data natalícia com uma cerimônia restrita aos parentes mais próximos dado o contexto da pandemia do coronavírus. Contudo, é uma data muito significativa e não poderia deixar de ser comemorada.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Redação de FCCB

 

Graças aos avanços tecnológicos, muitos processos que exigiam grande demora para a sua realização, hoje são feitos em um tempo mais curto. A exemplo disto, é possível citar as maneiras de transitar de um lugar para outro por meio de carros ou motocicletas. Entretanto, essas modernidades, por mais que sejam eficientes, podem trazer consequências que prejudicam a saúde do meio ambiente, além do risco que as pessoas correm gerado pela sobrecarga nos transportes coletivos.

Primeiramente, é válido salientar que enquanto mais automóveis transitam pelas estradas, maior é a emissão de gases que afetam a atmosfera. Nesse sentido, é notório que esses acontecimentos influenciam no aumento da poluição e do efeito estufa. Ademais, esses gases emitidos no ar são prejudiciais não somente ao meio ambiente, mas também para a população em geral. Além disso, de acordo com Toda Matéria, os materiais que são utilizados para a produção dos transportes, todos os anos são descartados pneus ou outras peças que poluem rios ou áreas de preservação. Nessa perspectiva, é necessário que ações sejam feitas para diminuir este problema.

Por outro lado, sabe-se que o fluxo de pessoas, sobretudo, nos grandes centros, é muito alto, e para isso, com a intenção de facilitar a locomoção, são usados automóveis de uso coletivo. Contudo, é perceptível que não existem recursos suficientes para atender a alta demanda de pessoas que necessitam desses meios. Logo, ainda em conformidade com Toda Matéria, destaca-se o caso do Rio de Janeiro, onde 3 milhões de pessoas necessitam desses transportes compartilhados. Partindo disto, compreende-se que essa necessidade de se deslocarem para seus pontos de destino, e o alto número de passageiros para pouco espaço nos transportes, as pessoas acabam colocando suas vidas em perigo, já que gera uma sobrecarga que pode refletir em acidentes rodoviários. Dessa forma, é preciso atenuar essas dificuldades.

Portanto, infere-se que medidas sejam tomadas para resolver essa problemática e não colocar em risco as gerações futuras. Desse modo, cabe ao governo federal, pois este que pode gerir recursos para área, por meio de investimentos, aumentar o espaço onde esses automóveis transitam, expandir a frota de veículos compartilhados, além de buscar combustíveis que não comprometam a saúde do meio ambiente, pois este que é um dos principais problemas, tendo como finalidade a minimização dessas complicações visando uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

A mobilidade precisa ser acessível - Redação de AABF


 

             Desde a política rodoviarista no governo de JK os automóveis, passaram a ser um dos grandes investimentos para o rodízio de pessoas e mercadorias, isso é visível até os dias atuais. Contudo, o aumento da emissão de gases poluentes na atmosfera acelera o efeito estufa nos espaços urbanos, o que prejudica a saúde humana e ambiental.

             Atualmente, nos grandes centros urbanos o fluxo de pessoas é elevado e os transportes públicos são essenciais para promoverem a mobilidade urbana. Isso implica no crescimento de emissões de gases poluentesjá que as pessoas optam pela mobilidade mais prática e segura. Nessa conjuntura, meios de transportes como os metrôs e ciclovias ou até mesmo ir a pé não são opções viáveis para a maioria das pessoas.

            Segundo o observatório Metrópoles, a frota de automóveis dobrou nos últimos dez anos. Por conseguinte, não é incomum observar cidadãos se endividando para obter um transporte individual, tanto para suprir as necessidades de deslocamento quanto para munir-se de status adivinhando de tal compra.

          Para diminuir a emissão de gases poluentes no meio ambiente e melhorar a sustentabilidade nos centros urbanos, o governo federal poderia implementar medidas de incentivo a produção de combustíveis limpos e biodegradáveis, investindo na pesquisa e na produção desses combustíveis. Além disso, poderia ser criado um aplicativo, no qual os próprios cidadãos poderiam enviar suas colaborações sobre problemas nas vias públicas com fotos e endereços direto para as prefeituras, melhorando as vias para a fácil locomoção cotidiano das pessoas nos grandes centros urbanos. Assim, a solução dos problemas de mobilidade social contaria com a parceria entre os governos (federal e municipal) e a população.

 

terça-feira, 15 de junho de 2021

A dor do amor - Michely Souza


A DOR DO AMOR

-Conto de Michely Souza, produzido durante o projeto Amor On-line desenvolvido na E. E. Cid Rosado -

       Em um belo dia ensolarado, Pedro um rapaz de 28 anos que mora em Londres, conheceu uma linda moça de nome Isabella de 21 anos que mora na cidade de Oxford pela internet.

      Pedro trabalha em um museu em Londres chamado Museu Britânico, localizado no centro da cidade, onde Isabela irá fazer uma excursão. Dias antes, Pedro estava em um site de pesquisa sobre ossos antigos e Isabella havia comentado em um artigo do mesmo site, Pedro achou o comentário de Isabella muito coerente e resolveu respondê-la com elogio; dias depois, Isabella respondeu ao elogio que Pedro tinha feito e assim surgiu uma conversa que se desenvolveu para uma nova amizade, regada diariamente através de mensagens via WhatsApp e ligações telefônicas.

            As conversas entre Pedro e Isabela eram frequentes e aconteciam em vários momentos do dia, nem precisa dizer que diariamente um esperava mensagens do outro. O que não faltava era assunto para eles conversarem, era papos agradáveis que impulsionava essa amizade.

      A excursão de Isabella foi cancelada após seu tutor sofrer um grave acidente de carro, com isso Isabela resolveu avisar a Pedro, pois eles haviam marcado de se encontrar momentos antes do início da excursão para se conhecerem pessoalmente. Pedro ficou bastante chateado, pois estava com muita esperança de encontrá-la.

    Passaram-se alguns meses e eles continuavam suas conversas e ligações, até que um dia, Isabella não mais o respondeu. Pedro obviamente ficou muito preocupado com a moça, mas não poderia fazer nada a respeito de seu sumiço a não ser esperar respostas da própria Isabella, já que não tinha outra forma de obter informações sobre ela.

     Um dia, Pedro estava no museu quando recebeu um SMS de Isabella por volta das 14:20, não pensou duas vezes para lhe responder.

As mensagens trocadas diziam:

ISABELLA: Oi, desculpas pelo sumiço. Você está bem?

PEDRO: Oi, onde você estava? O que aconteceu? Por que sumiu?

ISABELLA: Aconteceu algo, mas preciso que mantenha calma...

PEDRO: O que aconteceu, Isabela? Nossa, eu tenho tanto para te falar sobre nós, eu andei pensando muito sobre a gente, no nosso futuro...

ISABELLA: Pedro, agora não é hora.

PEDRO: Mas você não vai acreditar, eu descobri que não te amo apenas como um amigo, eu quero ser mais que isso Isabela, eu te amo.

       E novamente Isabella o silêncio de Isabella volta a reinar, ela para de responder as mensagens e Pedro fica aflito, com medo de ter feito besteira em se declarar para Isabella e esse ser o motivo de seu sumiço.

Pedro resolveu procurar a mãe de Isabella nas redes sociais, pois sabia o nome dela e em uma das conversas entre eles, Isabella lhe havia enviado uma foto de sua mãe.

Após muita pesquisa, ele a encontra na rede social e não pensa duas vezes em perguntar por sua filha. Amanda, a mãe da Isabella, responde Pedro e fala que sua filha foi embora.

Pedro fica enlouquecido e pergunta o porquê e para onde. Pedro estava tão desesperado por notícias de Isabella que não prestou atenção na última publicação de Amanda em seu perfil, a senhora Amanda resolve lhe falar toda a verdade. Chama Pedro para o bate-papo dessa rede social e dão continuidade a conversa.

AMANDA: Pedro, procurei mil formas de lhe dar esta notícia, pois sei que a Isabella já te amava muito e que você era especial para ela.

 PEDRO: Como assim “era"? O que aconteceu com Isabella?

 AMANDA: Infelizmente nossa Isabella se foi em um acidente de carro a caminho de Londres, ela decidiu ir ao seu encontro meses atrás...

 PEDRO: Não é possível, ela falou comigo há duas semanas.

 AMANDA: Não, meu filho, não era a Isabella. Era eu! Iria te contar tudo, mas você foi tão amoroso, até se declarou para ela, esse fato me fez perder a coragem de te contar a história real.

      Ao ler a última mensagem, Pedro parou de responder a Amanda e claro, ficou destruído pela notícia da morte de sua amada. Sentindo-se culpado pela sua morte, Pedro se questiona o porquê de não ter se esforçado para encontrar (conhecer) sua amada.  

            Façamos do hoje o momento para realizar nossos desejos e sonhos, pois o amanhã poderá não mais existir.


 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Início - poema de CN



 

O amor sacrificado - conto de Antônio Altevi Bessa Filho

 



Um certo dia, Carlos, um jovem de 16 anos de idade, recebeu uma mensagem em seu Instagram, no qual possui mais ou menos 1600 seguidores, um perfil comum de uma pessoa anônima que só estava na rede para curtir publicações postadas. 

A mensagem dizia:

        “Você foi escolhido aleatoriamente para participar de um exame de seleção, para a loja Live the Look, aqui em Petrópolis para ser a cara estampada na nossa marca". 

Carlos sem entender muito bem aceitou participar do exame, logo foi adicionado a um grupo de WhatsApp, no qual havia mais umas 6 pessoas, 4 mulheres e 2 homens. No dia seguinte, Carlos tinha uma ligação perdida no histórico de seu celular, ao conferir viu que havia sido de um participante que estava no grupo para fazer o exame, ele mandou mensagem que logo foi visualizada e recebeu um áudio dizendo:

          - Oi, aqui é o Mário, desculpe ter ligado pra você, fui ligar pra minha amiga e me enganei.  

           Carlos respondeu:

           -Certo, eu só vi a ligação e como não tenho seu contato salvo resolvi perguntar.

           Passaram semanas e eles não paravam de tocar mensagens. Carlos ali flertando com Mário resolveu abrir o jogo e falar que era virgem.

           Mário respondeu:

-Eu perdi a minha virgindade aos 15 anos de idade com um cara que eu conheci no Grindr.

        Carlos meio envergonhado por ter falado demais, pediu para Mário esquecer o que ele tinha falado. Mário riu e disse que não tinha nem como acreditar que um menino gay de 16 anos ainda seria virgem. Mário que era mais espontâneo resolve marcar um encontro com Carlos para eles se conhecerem pessoalmente. Carlos, com um frio na barriga, aceita se encontrar com Mário na praça da Consolação, localizada na Travessa dos Espinhos no centro de Petrópolis, a mais ou menos duas horas de ônibus da sua casa.

           No dia do encontro com Mário, Carlos vestiu uma camiseta branca de gola, um short jeans preto curto com alguns rasgões, colocou um tênis All Star com meias longas e de cor preta. Carlos saiu de casa às 15:00, pegou três ônibus e um metrô, chegando na praça da Consolação, às 17:10, procurou Mário que, conforme combinaram, estaria com um moletom cor de rosa, uma calça cinza, tênis branco da marca Fila e um boné escuro que cobria quase todo seu rosto.

          Quando Carlos avistou Mário, ficou nervoso e com medo, mas mesmo assim foi em sua direção, eles se abraçaram e começaram a conversar enquanto estavam comendo um belo sanduíche de peito de peru com um suco de abacaxi espumoso e docinho.

       Logo Carlos enfrentou sua vergonha e o beijou sendo retribuído depois. Carlos já gostando de Mário pergunta se ele quer ir pra um lugar reservado. Mário reluta, mas aceita o convite e disse que não rolaria nada, a não ser uns beijos e umas mãos bobas. Às 20:30 Carlos e Mário se despedem, pois já era tarde para Carlos ir para casa. Ao chegar em casa ele já havia recebido uma mensagem de Mário, a qual respondeu de uma forma bem carinhosa. 

               Duas semanas após o encontro entre os dois, chega o dia tão esperado por Carlos, o exame de seleção da Live the Look. Ao receber o endereço ele mandou mensagem para Mário que também iria no exame, Carlos falou que o amava e estava muito feliz por estarem sempre juntos.

          Ao chegar no endereço marcado, Carlos vê um prédio de tijolos com uma fachada rústica e meio brega. Ao entrar ele sobe por uma pequena escada de madeira de bétula branca, ao fim da escada Mário e mais cinco pessoas, estavam conversando rindo das piadas de Mário. No exame iam entrando um de cada vez aleatoriamente, Mário foi o primeiro a entrar na sala depois foi, Samantha de 20 anos, Vitória de 17, Thomas de 16, Elisa de 19 e Madalena de 18, Carlos foi o último a entrar na sala. Ao entrar ele avistou uma mulher de mais ou menos 45 anos sentada atrás de sua mesa, segurando sua foto, Carlos já com pé atrás, senta e começa a falar com essa senhora, quando de repente recebe um golpe na cabeça e cai da cadeira desmaiando.

         Quando o Carlos acordou, estava no centro de um círculo vermelho com todos ao seu redor inclusive Mário, que estava segurando uma faca em sua mão direita. Carlos então pergunta:

         -Por que eu estou aqui preso com todos vocês ao meu redor?

Logo a senhora responde:

       - Estávamos precisando de um jovem do sangue puro e do corpo virgem como você.            

Carlos sem entender nada pergunta a Mário por qual motivo ele estava ali, Mário responde: 

         -Hoje você é o nosso sacrifício.

 



segunda-feira, 22 de março de 2021

A raiva - Marcos Henrique Silva

 

Sinto raiva por vários motivos e com muita facilidade, me acho tão estressado. Sei que não é um bom sentimento, mas às vezes não dá para me segurar.

            Fico com raiva quando mexem nas minhas coisas sem pedir, quando levo bronca de mãe, quando discuto com minha irmã. São muitos motivos que me fazem sentir raiva, mas já aconteceu também de eu sentir raiva e na mesma hora rir da situação também. Da para me entender?

 Quando eu estava aprendendo a andar de bicicleta passei dias tentando me equilibrar nela e cada vez que tentava eu caia. Depois de dias tentando, sofri uma queda grande, fiquei com raiva no momento porque tinha muita gente me olhando, mas a queda foi tão engraçada que as pessoas começaram a rir e eu não me aguentei, ri tanto quanto as pessoas   que estavam me olhando e acabei me divertindo.


Marcos é aluno do 6º ano do ensino fundamental da E. E. Cid Rosado , produziu a crônica acima após estudar sobre o sentimento raiva na aula de Ensino Religioso.


A raiva de Alice - Pâmella Vitória Silva Araújo

 

        Era uma vez, uma garota chamada Alice, ela tinha um irmão chamado Vitor. Ele adorava fazer pegadinhas e deixar Alice com raiva, pois ela não gostava das brincadeiras então decidiu contar a sua mãe, então ela disse:

–Mãe, o Vitor não para de fazer pegadinhas comigo, ele adora me ver com raiva. A mãe respondeu:

–Filha, vou conversar com ele.

Alice respondeu:

–Ok mãe, obrigada!

Passaram-se alguns dias e Vitor continuava fazendo as pegadinhas até que um dia, ele estava brincando com uma pedra e jogou na irmã. Alice se virou jogou uma pedra nele e correu para dentro de casa com a cabeça sangrando. A mãe quando viu ficou aflita e chamou o marido e disse para que precisavam ir ao hospital o mais rápido possível.

Quando chegaram no hospital Vitor começou a ficar preocupado com sua irmã, então ele contou para o pai que não queria machucar a irmã, só queria que ela desse atenção a ele.

Alice foi atendida pelo médico e em seguida liberada. Quando Alice saiu do consultório médico, Vitor começou a chorar e pediu desculpas a ela, eles  se resolveram e a raiva que Alice tinha do seu irmão sumiu.


Pâmella é aluna do 7º ano do ensino fundamental da E. E. Cid Rosado, produziu o conto acima após estudar sobre o sentimento raiva na aula de Ensino Religioso.

Valores importantes - Maria Eloiza Queiroz Martins

 

      Precisamos dar atenção

      Aos valores da vida

      Respeito e responsabilidade

      Nos torna favorecida.

 

      Humildade e honestidade

      São bem “importante”

      Humildade muitos não têm

      Chega a ser impactante.

 

      Ser honesto é muito importante

      Fale sempre a verdade

      Porque a mentira tem perna curta

      Carregue sempre a honestidade.

     

       Respeite família é amigos

       Você vai querer o respeito deles

       Família é o mais importante

       Aproveite a vida com eles.

 

      Tudo isso porque a vida é curta

      Em fração de segundo está no chão

      Aproveite a vida

      Usando os valores então.


Eloiza é aluna do 7ºano do ensino fundamental da E .E. Cid Rosado e produziu o poema acima após estudar sobre a temática Valores nas aulas de Ensino Religioso.

Virtude é ser feliz? - Pâmella Vitória Silva Araújo

 

Será que virtude 

É ser feliz?

A felicidade é procurada

Como uma bela atriz.

 

Para ter virtude,

Temos mesmo é que ter atitude

Muitas pessoas têm de sobra,

A outras têm falta em plenitude.

 

 

Ser feliz é ter virtude?

Sim, mas vamos precisar

Tomar atitude,

E na vida seguir a amar.



Pâmella é aluna do 7º ano do ensino fundamental da E. E. Cid Rosado e produziu o poema acima após estudar sobre a temática Valores na disciplina Ensino Religioso.


VALORES QUE REGEM MINHA VIDA - LORENA FERNANDES REGO

 

Um dos meus

Maiores valor

É minha família

Que me dá carinho e amor.

 

Tem meu talento

Com maquiagem

Que amo fazer quando

Vou gravar um challenge.

 

Tenho minhas amigas

 De amizade verdadeira

 Além de ser minhas amigas

Cada uma é parceira.

 

Mãe me deu a vida não

Se cansa de me orientar

 É a melhor mãe do mundo

Ela ama me cuidar.

 

Amor próprio você tem?

Amar os outros é importante,

Mas se amar também é,

Ter amor próprio é deslumbrante.

 

Pais, filhos, irmãos e parentes

Permaneçam unidos nos laços de simpatia

Tudo em família, esteja sempre presente

Para que em seu lar haja muita harmonia.

 

O infinito não seria suficiente pra mostrar

 A imensidão do amor que tenho por minha família

Há uma grandeza nessa forma de amar

Minha família transborda amor e alegria.



Lorena é aluna do 7º ano do ensino fundamental da E.E. Cid Rosado, o poema acima foi produzido numa atividade da disciplina Ensino Religioso , após ser estudado sobre Valores. 


AMOR PRÓPRIO - NARLA GABRIELA RODRIGUES DO NASCIMENTO

 


                       Você ama os outros?

                        Amar os outros é sim importante

                        Mas e você? Se ama?

                        Amar-se acima de tudo deve ser constante.

 

                        Por falta de amor próprio,

                        Mulheres sofrem caladas...

                        Por medo do amor de sua vida,

                        Um dia ser delas tiradas.

 

                        O amor próprio é importante? Por quê?

                        É ele que te faz abrir mão,

                        Do que te faz mal,

                        Para da realidade não perder a razão.

 

                        O amor próprio nos faz sentir

                        Compaixão por nós mesmos

                        E coragem para lutar por nossos direitos

                        Passamos a ser corajosos.

 

                        Não coloque como prioridade,

                        Quem não te ama

                        Ame-se, valorize-se  

                        Pois você é uma dama!

 

                        Nós precisamos nos amarmos.

                        Como Deus nos ensinou,

                        No caminho da nossa vida

                        Jamais esqueceremos do Senhor.

 

                        O amor próprio nos encoraja 

                        A sermos bons humanos

                        Mas é necessário não deixarmos 

                        O individualismo afastar aqueles que amamos.

 

                        Não se deixe ser rebaixada por ninguém

                        A sabedoria nos ensina

                        Que com respeito e diálogo

                        Nas graças de Deus, o ser humano caminha.


Narla é aluna do 7º ano do ensino fundamental da E. E Cid Rosado, o poema acima foi produzido numa atividade da disciplina Ensino Religioso após ser estudado sobre Valores.