terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Amor tudo pode

O Amor tudo pode

 
Ainda que eu fale todas as línguas do mundo,
Se me faltar o amor,
Sou como um bronze que soa ou um sino que toca.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
E conheça todos os mistérios e toda a ciência,
Ainda que eu tenha uma grande fé
Capaz de mover montanhas,
Se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
Para alimentar os pobres e entregue o meu corpo às chamas,
Se me faltar o amor,
De nada me serve.
O amor é paciente, é prestável;
O amor não é invejoso,
Não é arrogante,
Não é orgulhoso,
Não age com baixeza,
Não procura o seu próprio interesse.
O amor não se deixa levar pala ira;
Esquece e perdoa as ofensas.
Nunca se alegra com a injustiça
E rejubila sempre com a verdade.
O amor tudo desculpa, tudo crê,
Tudo espera e tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
O dom das línguas terminará
E a ciência será inútil,
(porque a nossa ciência é imperfeita
e as nossas profecias limitadas.)
Mas, quando vier o que é perfeito,
O imperfeito desaparecerá.
Quando era criança, falava como criança,
Sentia como criança, pensava como criança,
Mas, quando me tornei homem,
Deixei o que era próprio de criança.
Da mesma forma,
Agora vemos como por um espelho, de maneira difusa,
Mas depois veremos tudo face a face.
Assim, agora permanecem estas três coisas:
A fé, a esperança e o amor.
Mas a maior de todas é o amor.
Saulo de Tarso, Arteplural, Lda.

Parabéns Professores!

As bolas de papel na cabeça. O inúmero diário  e provas para corrigir,as críticas, as noites mal dormidas... Tudo isso não foi o suficiente para te fazer desistir do teu maior sonho: tornar possíveis os sonhos do mundo. Que bom que esta tua vocação tem despertado a vocação de muitos. Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores, quando em seu dia-a-dia tantas dificuldades acontecem. A rotina é dura, mas você ainda persiste. Teu mundo é alegre, pois você consegue olhar os olhos de todos os outros e fazê-los felizes também. Você é feliz, pois na tua matemática de vida, dividir é sempre a melhor solução. Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida o teu coração a cada dia, dando-te tanto prazer em ensinar. Homenagens, frases poéticas, certamente farão parte do seu dia e  quero de forma especial, relembrar a pessoa maravilhosa que você é e a importância do seu ofício. É por isto que você merece esta homenagem hoje e sempre, por aquilo que você é e  por aquilo que você faz. Felicidades!!!
FELIZ DIA DO PROFESSOR

Valdineide Guerra Felix

domingo, 7 de outubro de 2012

Eleições 2012

A democracia é a oportunidade da população expressar sua opnião,nesse dia 07/10/12 a população brasileira  foi as urnas exercer um direito constitucional adquirido a custa de muitas lutas,o voto.Contudo,sabemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido em busca da conscientização das pessoas a exercerem esse direito de forma autônoma,sem se deixar vencer por propostas enganosas,sem vender seu voto e usá-lo de forma livre para escolher aqueles que durante os próximos 4 anos irão administrar os nossos municípios.Sejamos conscientes,voto livre!


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Carta ao amor assassino-Vanessa Lima.

                                       Carta ao amor assassino
No meio desse deserto medíocre,
Estou eu.
Tentando castigar meu corpo,
Minha alma, meu coração.
Tentando livrar-me,
De um amor
Que destrói-me e corrói-me
Por dentro.

Tu!
És o culpado?
És o vilão?
És a vítima?
És meu assassino!

Por ti, estou aqui,
Queimando-me
Abaixo de um sol
De raios impiedosos,
Sarcásticos, irônicos...

Como quis, ao teu lado estar
Como quis, beijar-te
Como quis, amar-te incondicionalmente
Mas, tu, destruíste meus sonhos de amor.

Assassino miserável!
Tu enganaste a mim
E a todas as outras
Seu amor imbecil
Dilacerou-me.

No meio desse deserto medíocre,
Deixo meu último canto
Rasgo meu vestido negro,
O luto da minha alma acabará,
E seu remorso começará!

De sede e fome
Ardendo em chamas invisíveis,
Dou adeus, a ti, a meu corpo,
E a esse deserto sem misericórdia
E medíocre.
                                                      Vanessa Lima.

O Homem Nu -Fernando Sabino

O Homem Nu
Fernando Sabino

Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa.  Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.   Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão.  Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares...  Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não!  — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar.  Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador.  Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer?  Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso.  — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.

Esta é uma das crônicas mais famosas do grande escritor mineiro Fernando Sabino.

Ser voluntário -Anderson Jales Marcelino de Souza

Ser voluntário
O que é ser voluntário? O que um voluntário faz? Por que ser voluntário? Muita gente não sabe a resposta para essas perguntas, pois bem, ser voluntário é trabalhar por uma boa causa sem remuneração.
Você pode ser voluntário de várias formas, pode ser voluntário para ganhar experiência no mercado de trabalho, você pode ser voluntário para ajudar crianças sem teto, pode levar alegria para as crianças que estão no hospital se tratando de doenças graves, pode criar projetos sociais para implantar na sua cidade.
Para ser voluntário só é preciso vontade, empenho, esforço e dedicação, pois para você pode não parecer nada, mas para quem recebe essa ajuda é de fundamental importância, pois eles precisam muito dessa ajuda e se você não tiver esse empenho e dedicação você só ira atrapalhar os que realmente são voluntários.
Muitas pessoas não são voluntárias por não saberem o que um voluntário faz, mas como vimos no decorrer do texto o voluntário basicamente ajuda as pessoas que precisam de livre e espontânea vontade, muitas também são voluntárias para fingir que são boas pessoas. Então o voluntário é de fundamental importância para quem precisa e um prazer para quem é, então vamos ser voluntários.

Anderson Jales Marcelino de Souza

Abortar é tirar vidas - Maria Edineide de Souza Bezerra


                                      Abortar  é tirar  vidas
          O aborto é um dos casos que mais causa vítimas no Brasil, estimula-se  que ocorra cerca de 44 milhões  de abortos anualmente, por isso é um assunto bastante polêmico e discutido em diversos países do mundo. O principal motivo que leva uma mãe a abortar  é a gravidez indesejada.
         Sou contra o aborto, exceto em casos  por motivos justos como: estupro, má formação do feto ou risco de vida da mãe. Esses casos sim são legais no Brasil, mas que seja feito com todos os procedimentos adequados. Nestas condições sou totalmente a favor.
         Já ocorreram abortos por justa causa no Brasil, de acordo com a fonte Terra, a justiça de São Paulo autorizou uma jovem a interromper uma gravidez, pois o feto de 16 semanas foi diagnosticado com síndrome de Edwards.
         Fico indignada  quando mulheres, talvez por falta do apoio do companheiro, de condições financeiras ou até mesmo  a falta do apoio da própria família ,optam por abortos clandestinos, procedimento muito perigoso e que pode levar até  morte. Creio que estes motivos  não são suficientes para tirar a vida de seu próprio filho.
         Na minha opinião, o aborto é um assunto muito polêmico; então vamos ter mais responsabilidade com nossos atos e pararmos para pensar com mais consciência sobre o assunto. Fazendo assim diminuir  o número de crianças inocentes  que morrem  devido o aborto sem necessidade, fato que envergonha  nossa sociedade. 
                                                 Maria Edineide de Souza Bezerra