segunda-feira, 4 de março de 2013

LEANDRO - 95 ANOS DE ENCANTAMENTO

LEANDRO - 95 ANOS DE ENCANTAMENTO

 
 
Há exatos 95 anos (04 de março de 1918), falecia no Recife-PE o maior expoente da Literatura de Cordel, o paraibano Leandro Gomes de Barros, nascido em 1865. Foi Leandro quem forneceu 'régua e compasso' para toda uma geração de grandes poetas que veio depois dele: José Camelo de Melo, João Martins de Athayde, José Pacheco, Severino Milanês da Silva, Delarme Monteiro... todos beberam na fonte de Leandro.
 
 
LEANDRO, O GRANDE PIONEIRO
Marco Haurélio

LEANDRO, O GRANDE PIONEIRO - O paraibano Leandro Gomes de Barros (1865 – 1918) é o maior clássico da poesia popular e uma das maiores glórias da cultura brasileira. Foi poeta prolífico e, embora muitos pesquisadores exagerem na estimativa de sua obra, sabe-se que ele legou à posteridade perto de um milhar de folhetos. A pouca familiaridade com a gramática não lhe foi empecilho para escrever obras-primas, como Os Sofrimentos de Alzira, onde lemos esta estrofe adornada por belas antíteses, que revelam o trágico destino da protagonista: Eu ficarei sobre um túmulo, O senhor num paraíso; Meus olhos gotejam lagrimas Seus lábios brotarão riso. No mais, aceite um adeus. Até o dia do juízo! Em O Cachorro dos Mortos, há a descrição de um crime passional do qual um cachorro é a única testemunha. No início do romance, Leandro deixa patente o seu respeito pela tradição (“antepassados”) e recorre a um expediente que se tornaria lugar-comum entre os poetas populares: o de ilustrar o prólogo da história com um adágio que remete ao motivo central. Vejamos: Os nossos antepassados Eram muito prevenidos Diziam: - Mato tem olhos E paredes têm ouvidos, Os crimes são descobertos, Por mais que sejam escondidos.

( Texto disponível em  http://acordacordel.blogspot.com.br/2013/03/leandro-95-anos-de-encantamento.html) 

Bullying - Mysleide Pereira



Artigo de Opinião
Bullying
Mysleide Pereira
O Bullying sempre existiu. Ele era o fenômeno que estava por trás das tentativas de suicídio de muitos adolescentes.
Na maioria das vezes, o bullying é tratado apenas como uma simples brincadeira. O que muitos não sabem é que ele pode nos trazer muitas consequências, como: baixa auto-estima, abandono dos estudos, depressão, etc. Isso sim, não é legal, pois atinge o psicológico das pessoas. O provável é que essas pessoas que sofrem esse tipo de agressão venham  a repetir esse comportamento ao longo de sua vida.
As principais vítimas dos bullying são as crianças e o local que mais acontece esse tipo de agressão é na escola. Por isso, os educadores devem ajudar as vítimas de bullying. Para isso, eles podem sugerir para aquela criança  fazer algumas atividades para extravasar o sentimento de medo, insegurança e raiva, como por exemplo, participar de atividades coletivas, brincar com outras crianças, dançar, ouvir músicas e participar de esportes.
É necessário também a colaboração e compreensão dos pais que podem ajudar seu filho a se tornar uma pessoa melhor, esquecer o que passou e torná-lo uma pessoa uma pessoa mais humana. Pois é comum as vítimas do bullying guardarem essa mágoa durante anos e terem dificuldade de se relacionar com as pessoas.
Por fim, o que eu quis mostrar é que a prática do bullying é desonesta. Devemos sempre respeitar as pessoas, mesmo elas sendo magras ou gordas, altas ou baixas, branca, amarela ou negra. Todos temos qualidades e defeitos. Temos que compreender nossas diferenças e a cada dia tornarmos pessoas melhores.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Resenha do livro Coração de Telmah -Cris Compagnoni

DO CORAÇÃO DE TELMAH



De todas as redes sociais que participo a que mais gosto é o Twitter, não tem álbum de fotos, não tem lista de amigos, nem bate-papo, nem jogos; mas tem uma interação entre as pessoas que eu acho muito legal. Lá eu me expresso, não sou apenas uma foto, tem dias que falo coisas interessantes e dias em que nem eu mesma me seguiria.
Mas vocês devem está se perguntando o que esse papo de Twitter tem a ver com esse livro? Na verdade tudo. Acho que é por gostar muito dessa rede que acabei lendo esse livro, não pretendia fazer isso agora porque a lista dos livros que tenho pra ler está cada vez maior e DO CORAÇÃO DE TELMAH não fazia parte dessa lista; mas quando vi que este livro era uma história contada em 500 tweets eu não resisti; pois se é possível escrever uma romance usando essa rede social eu tinha que conferir.
Luís Dill provou que isso é mesmo possível, mas apesar do livro ser mesmo escrito no mesmo formato que os tweets e ainda respeitando o limite de caracteres eu ainda fiquei com algumas dúvidas, essa história foi realmente twettada? Fiz algumas buscas na internet, mas não encontrei uma resposta, também não encontrei o perfil do autor e nem da personagem; se a rede é o pano de fundo da história acho que a história deveria estar na rede, mas eu não sei dizer se está ou não, vai ver não sou boa pesquisadora.

A história de Telmah é trágica, depois da morte de seu pai a vida dela vira uma tragédia shakespereana, e ela usa o Twitter pra desabafar, pra compartilhar com alguém o que ela está passando, pra deixar registrado. É uma história curta, muito rápida de ser lida, é como acompanhar a timeline da rede por algumas horas, cheguei a ficar atormentada por não ter acompanhado a tragédia de Telmah, por não ter sido seguidora dela, por não ter sido cúmplice.
A adolescente conta fala sobre a sua dor, sua sede de vingança e a dúvida que a atormenta, compartilha o medo e a angústia pela internet, passa a impressão de que dividindo isso com estranhos o seu fardo ficaria mais fácil de ser carregado, mas não é bem isso que acontece.
DO CORAÇÃO DE TELMAH provou que é possível sim fazer literatura usando o Twitter, e literatura de qualidade, pois o livro é ótimo; só senti não ter encontrado nada com referência a ele no Twitter. Porem vale lembrar que eu estou no Twitter, escrevo sobre o blog, sobre algumas coisas interessantes e outras que não. Sintam-se a vontade para me seguir!
( Disponível em http://criscompagnoni.blogspot.com.br/2011/08/do-coracao-de-telmah.html )

Amar! - Florbela Espanca

Amar!

Florbela Espanca

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar!  Amar!  E não amar ninguém!

Recordar?  Esquecer?  Indiferente!...
Prender ou desprender?  É mal?  É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...