terça-feira, 27 de novembro de 2018

Corrupção: retrocesso brasileiro - José Henrique de Souza França



        Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza a ajudar ao outro. No entanto, ao se observar a corrupção na política brasileira, é perceptível que esse ideal iluminista constata-se apenas na teoria e a problemática persiste ligada à realidade do país. Por isso, é fundamental superá-la para que o Brasil progrida em todas as dimensões.
           É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com o filósofo grego Aristóteles, “a política deve ser usada de forma que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado em sociedade”. Entretanto, o descumprimento por parte dos representantes políticos prejudica essa harmonia, haja vista que se aproveitam dessa posição para benefícios próprios e deixam os cidadãos, que deveriam ser prioridade, em segundo plano, o que contribui diretamente para a existência das diversas mazelas socioeconômicas presentes na sociedade.
      Outro fator que se destaca como impulsionador do problema é a falta de consciência política por parte das pessoas ao fazerem uso da principal ferramenta democrática que possuem, o voto, pois faz com que acabem por eleger candidatos sem conhecer seu histórico e propostas, aumentando assim a probabilidade dos escolhidos serem sujeitos com a integridade abalada e, consequentemente o risco da corrupção ser praticada.
               Assim sendo, é possível constatar que a corrupção representa uma grande responsável pelo retrocesso da sociedade brasileira. Para redimensionar essa realidade, uma alternativa viável é o governo, em parceria com o MEC, elaborar e divulgar, principalmente em períodos eleitorais, campanhas e propagandas que mostrem o valor do voto consciente, para que as pessoas entendam o quão importante é estabelecer uma gestão eficiente no país e que esse é o primeiro passo para que males como a corrupção sejam evitados.



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