O bullying é uma grande ameaça
para crianças e jovens, principalmente na idade escolar, pois são muitas as
práticas desse ato preconceituoso e que por vezes torna-se agressivo. As
práticas do bullying podem envolver o uso da força física, muitas pessoas
agridem as outras, pode também haver a violência verbal e a psicológica.
O mais cruel é que o bullying
pode passar despercebido para muitas pessoas, pode ocorrer em qualquer
ambiente, onde existe o contato das pessoas, seja em praças, nas famílias, nas
escolas e até nas igrejas.
O bullying que mais conhecemos
acontece nas escolas, como retrata o livro Eugênia e os robôs da autora
paulista Janaina Tokitaka.
No enredo desse livro, a personagem
protagonista, Eugênia, não tem amigos; os colegas de turma faziam chacota com
ela. Isso a fazia se sentir inferior aquelas crianças. Os agressores que
praticavam o bullying com Eugênia procuravam os alunos novatos, os mais tímidos,
os que fugiam do padrão por eles estabelecido, os que tinham excelentes notas
no boletim. Assim disseminavam torturas, chacotas e denegriam a imagem dos
colegas como se esses agressores fossem melhores que os agredidos.
Eugênia e os robôs, embora
seja um livro infantil, é excelente e aborda
diversos temas interessantes como bullying, autismo, crianças com altas
habilidades, relação entre pais e filhos, papel da escola na formação de
crianças e jovens, e muitos outros temas que podem ser descobertos por você ao
ler o livro. Convido você a conhecer esse livro e se envolver com Eugênia, repudiando
os alunos que a agridem e refletindo sobre a prática desse preconceito não só
nas escolas.
São muitas e sérias as
consequências que o bullying pode trazer para as pessoas vítimas dessa prática,
se for praticado na escola pode fazer com que
as crianças não queiram mais ir à escola e preferirem ficar isoladas,
pode causar falta de apetite que pode evoluir para bulimia e anorexia, pode
causar transtornos psicológico que levam ao suicídio.
O bullying não é uma simples
brincadeira, precisa ser combatido e a pessoa agredida precisa quebrar o
silêncio e denunciar, caso precise de acompanhamento psicológico , esse deve
ser oferecido pelo SUS as pessoas que não dispõem de serviços particulares de
saúde .No caso da personagem Eugênia , que era uma criança de 11 anos, sofria bullying
no recreio da escola, por isso ela
gostava de se trancar no banheiro da instituição escolar e por vezes chorava
muito. Achou na criação dos robôs Zero, Aldo e Isaac um escape para o bullying
e uma forma de amigos que ela imaginava serem legais, mas ao longo da narrativa
percebemos que Eugênia queria e precisava de amor dos humanos com os quais
convivia diariamente.
O bullying não é brincadeira,
não pratique!
Nenhum comentário:
Postar um comentário