quinta-feira, 14 de maio de 2020

Respeite as diferenças - Narla Gabriela Rodrigues do Nascimento





      
            Olá, me chamo Filirmina e vou contar um pouco sobre a minha época do colégio. Para começar meu nome já era o primeiro motivo de chacota pelos colegas, eu sempre adorei meu nome, Filirmina Maria de Jesus, ele foi dado em homenagem a minha avó materna, o bullying também  acontecia por sua da minha cor de pele que é negra e eu era cheinha, digamos assim. Com o tempo acabei engordando e fiquei obesa, não foram os melhores anos da minha vida. Pensei em me matar por causa do bullying que sofria.
 Mais tarde decidi fazer terapia o que me motivou a cursar Psicologia no ensino superior, fato que também me ajudou a superar meus problemas. Hoje sou psicóloga e ajudo pessoas a resolver seus problemas emocionais assim como um dia fui ajudada.
Minha história pode servir de exemplo para outras pessoas que sofrem com o bullying, aconselho que seja forte, lute pelos ideais. Não é fácil ser julgada, apelidada; mas é possível superar tudo isso e construir elevar a autoestima. Somos todos diferentes e as diferenças ajudam a identificarmos que o padrão de beleza, muitas vezes imposto pela mídia, não deve e não pode ser visto como o ideal, o certo. As pessoas devem ser respeitadas em suas particularidades.
           

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