quinta-feira, 22 de julho de 2021

Carta argumentativa de Maria Luiza de Oliveira Marcelino

 Brasil, 21 de julho de 2021.


Senhor Toshinori Yagi (All Might),


        Sou uma grande fã sua e do Midoriya e me preocupo com sua saúde e bem estar por isso escrevo essa carta para te recomendar um lugar que possa visitar, creio que com todos esses anos de heroísmo aí no Japão deve estar cansado e precisando de umas férias e sei que o senhor pode recuperar suas energias em Fernando de Noronha, um lugar especial e belíssimo que irá adorar. Hotéis maravilhosos, comida boa, praias lindas, um lugar bastante acolhedor. 

         Noronha é um dos melhores pontos de mergulho do mundo. E esta afirmação não se dá por acaso, afinal são poucos os lugares no planeta que têm média de temperatura da água de 26° C e visibilidade de até 50 metros na horizontal. Isso para não falar da diversidade de vida marinha. Pode ir ao Mirante dos Golfinhos em uma trilha começando pela manhã antes do alvorecer e o percurso é de aproximadamente 1 Km passando por um pedaço de mata nativa. O destino é um paredão de 60 metros de altura de onde observa-se o comportamento dos golfinhos rotadores após terem passado a noite toda alimentando-se em alto mar. Este local conhecido como "Baía dos Golfinhos" foi escolhido por esses mamíferos como área de descanso e acasalamento. Um passeio de barco ao entardecer saindo do Porto de Santo Antônio passando pelas praias da Biboca, Cachorro e Conceição.   

       Esta última, local de parada para banho de mar. Após aproximadamente 40 minutos navegando até as proximidades dos Morros dos Dois Irmãos de onde observa-se o pôr do sol e suas lindas paisagens. Uma caminhada histórica iniciando pela Vila dos Remédios, onde encontra-se boa parte do Sítio Histórico de Fernando de Noronha. O palácio São Miguel, a igreja de Nossa Senhora dos Remédios e o Forte do mesmo nome, antigos casarios e presídios além do museu histórico são algumas das relíquias para visitação, descobrindo um pouco da história de Noronha que se confunde com a própria história do Brasil. 

              Isso tudo e muitos mais o senhor pode fazer em Fernando de Noronha ou quem sabe em outros lugares se preferir, mas aqui terá uma acolhida calorosa e poderá rever seus parentes brasileiros e matar um pouco a saudade, espero que venhas conhecer Fernando de Noronha e aproveitar ao máximo, pois o senhor merece!


Atenciosamente,

Yumi Suzuki2.0.


Carta Argumentativa de E. J. O. G.

 

Encanto, 17 de julho de 2021.

 

Prezado Hutifler Ozzani,

Percebo que o senhor estava à procura de um ponto turístico para visitar, observei nesse caso, que escolheu a cidade de Encanto, localizada no estado do Rio Grande do Norte. Considerando sua excelente escolha, indico que visite o Santuário e Mirante São João Batista. Um dos pontos turísticos da minha cidade Encanto.

Deve-se estar se perguntando o motivo dessa indicação, pois bem, esse mirante fica localizado no topo de uma serra,  há duas formas de acesso ao mirante: a escadaria que possui 810 degraus e que é usada por muitos habitantes locais e turistas haja visto que serve como atividade física e que também proporciona apreciar lindas imagens naturais enquanto a pessoa irá subindo os degraus; a outra forma de acesso é a estrada para carros e motos, a qual é pavimentada por calçamento e exige tração nas quatro rodas  dos carros e exige das motos uma boa suspensão e um piloto radical.

O Mirante Santuário São João Batista foi inaugurado no ano de 2015 ,   inicialmente havia uma pequena capela que foi construída nos idos de 1940 como pagamento de uma promessa feita a São João Batista, inclusive essa capelinha foi derrubada no período de construção do mirante e para manter a memória histórica foi construída uma réplica. Desta feita, há até uma crença de que as pessoas que chegam ao mirante devem tocar o sino da capelinha três vezes e deixar uma oferta a São João Batista e isso lhe garantirá saúde e prosperidade.

Esse ponto turístico encantense recebe bastante elogios, por ser um lugar incrivelmente maravilhoso, há uma ótima vista lá de cima (principalmente ao pôr do sol), é possível perceber a grandiosidade da natureza, haja visto que a cidade vista do alto forma o nome paz. Embora seja uma seja uma cidade pequena, incrustada no Alto Oeste Potiguar do Rio Grande do Norte, é uma cidade de abundância hídrica, de baixo índice de violência, clima ameno e de população acolhedora cuja fé no padroeiro São Sebastião reúne filhos ausentes e turistas anualmente em sua festa religiosa, que acontece de 10 a 20 de janeiro, digo-lhe sobre esses aspectos como forma de motivá-lo a organizar sua visita ao Encanto, nesse período, para que assim possa conhecer a cidade no período em que ela mais se “enfeita”  e apresenta maiores atrações  em artesanatos, festas dançantes e comidas diversificada.

Considerando o que expus, convido o senhor a vir conhecer nosso lugar maravilhoso e apreciar o pôr do sol mais encantador do RN e com a proteção e companhia do primo de Jesus no Mirante e Santuário São João Batista.

Grata por sua atenção.

 Moradora do Encanto e encantada por esse torrão.

 


terça-feira, 20 de julho de 2021

BIOGRAFIA DE SEU FEBRÔNIO - Paula Carmen do Nascimento Silva

 

O senhor Febrônio Leandro da Silva é filho de João Leandro da Silva e Januária Maria da Conceição, nasceu no sítio Talhado, município de Vitória, atualmente Marcelino Vieira, no dia 23 de junho de 1911.De família humilde, composta por 05(cinco) filhos (Pedro Leandro, Maria do Carmo, Maria dos Anjos, Aventura e o próprio Febrônio), criou-se ao redor do engenho de cana-de-açúcar da fazenda em que os pais moravam, a vida era dividida entre os trabalhos no engenho durante o período de moagem e no trabalho da terra quando não se tinha cana para moer. Na agricultura cultivou os alimentos de subsistência do nordestino (feijão, arroz, batata-doce e algodão), criou bovinos, caprinos e peixes. Era de um tempo em que predominava o ditado “na terra que se planta dá” e era na terra que ajudava seus pais a cultivarem o necessário para sobrevivência.

            Durante 16 (dezesseis) anos seu Febrônio também foi vaqueiro e na lida com o gado acabava ouvindo “velsos”, de tanto ouvir acabou por aprender alguns e consequentemente passou a criar os próprios, porém nunca teve condições financeiras de publicá-los em forma de livretos, fato que não o impediu de até hoje contar/cantar seus “velsos”.

            Casou-se com a senhora Acelina Araújo com quem teve 09 (nove) filhos: Creuza Araújo da Silva (11/01/36 in memória), José Araújo da Silva (11/01/38), Antônio Araújo da Silva (03/07/39), Maria do Carmo Araújo Oliveira (31/12/40 in memória), Raimundo Araújo da Silva (17/03/42), Maria Adalgisa Araújo (03/03/44), Maria Ilza de Araújo (24/04/46), Maria Antônia Araújo Santana (28/12/49) e Maria Auxiliadora Araújo Martins (18/02/53). Ao casar passou a morar no sítio Caibro que comprou juntamente com o irmão Cândido. Era um terreno pequeno de apenas 12 km, neste local passou por muitas dificuldades inclusive escassez de água, visto que o açude mais próximo se localizava na serra Panati, distante quase duas léguas do sítio.

            Posteriormente seu Febrônio mudou-se com a família para o sítio Cantinho, no município de Encanto, continuou a trabalhar na agricultura e educou os filhos com princípios morais e religiosos que estão sólidos até hoje. Além dos “velsos” que seu Febrônio costumava produzir também ficou conhecido por participar da Segunda Guerra Mundial como combatente na Barreira do Inferno em Natal, ainda nos dias atuais conta-nos sobre quão grandiosos eram os aviões que pousavam na capital do Estado, a ponto de ser comparado a um pássaro gigante.

Após a morte de sua companheira matrimonial passou a morar com a filha Auxiliadora Martins e atualmente possui 25 (vinte e cinco) netos, 31 (trinta e um) bisnetos e 15 (quinze) trinetos. Uma das grandes alegrias do centenário Febrônio era distribuir balinhas para as crianças que passavam a porta de sua casa, costume que mantém até hoje com as pessoas que vão visitá-lo e conversar um pouco ou como ele mesmo afirma “pessoas que vem prosear um cadim”.

Outro aspecto da vida do centenário Febrônio que chama atenção é sua religiosidade, há mais de 60 anos ele tornou-se responsável pela escavação do local onde é colocado o mastro da bandeira de São Sebastião, padroeiro do Encanto, é colocado. Segundo reportagem feita pelo jornal O Mossoroense (11 de janeiro de 2005), seu Febrônio havia afirmado:

 

É a forma como posso contribuir para a realização da festa. Faço a escavação do local deste 1947 e acho que este será o meu último ano. Vou passar o ofício aos meus netos que devem continuar a cavar o buraco nas próximas festas, mantendo a tradição (JORNAL O MOSSOROENSE).

           

Depois que a idade o impossibilitou de realizar esta tarefa, transmitiu-a aos seus descendentes, mas mesmo assim sempre está presente sentado ao lado do local onde é feita a escavação, conforme podemos observar na foto abaixo de 10 de janeiro de 2017.Junto aos filhos, netos e bisnetos seu Febrônio mantém viva a tradição religiosa.

                                       Foto retirada da página Paróquia do Encanto RN via Facebook.

            Além de São Sebastião, seu Febrônio também tem devoção por Nossa Senhora da Conceição e em uma de nossas conversas – advindas da realização desta pesquisa- mostrou-nos com entusiasmo as imagens dos santos que cultua e junto as quais quis posar para foto, conforme registro a seguir.



Febrônio Leandro da Silva
Registro feito pela pesquisadora Paula Carmen do Nascimento Silva

           

                  Mesmo sendo um cordelista conhecido na cidade de Encanto e até no estado do RN - já foi entrevistado por alunos e professores das escolas locais e por estudantes universitários de Mossoró e Natal – seu Febrônio não possui sequer um livreto de cordel seu já publicado, há apenas o livro Foi assim que ouvi dizer, o qual foi escrito a partir de rodas de conversas feitas com seu Febrônio e outros moradores da vida. No livro supracitado, aluna Denise Mayara de Souza Pessoa materializou um dos cordéis de seu Febrônio intitulado História de Sabino, no qual ele conta sobre a vida de um dos cangaceiros do bando de Lampião.

Como todo cordel traz trechos ficcionais, contudo representa o único registro escrito que se tem notícia da produção cordelística do centenário poeta. A família do mesmo ao realizar a festa de seu centenário produziu um documentário com amigos e parentes no intuito de homenageá-lo e como o cordel é sua marca também há um registro áudio visual dele recitando um de seus cordéis – fizemos a transcrição que se encontra nos anexos-. São raros os registros dos cordéis de seu Febrônio, porém é inegável sua contribuição para a cultura popular, mesmo analfabeto produziu lindos “velsos” que se tornaram imortalizados em suas conversas e que nos serve de legado imaterial da cultura encantense.

             No ano de 2017 a professora e pesquisadora Paula Carmen do Nascimento Silva, que leciona na Escola Estadual Cid Rosado, desenvolveu o projeto De rima em rima se faz cordel com o objetivo de oportunizar aos seus alunos  e a comunidade encantense conhecer mais sobre a literatura de cordel e, em específico, conhecer sobre os cordelistas encantenses e suas produções (seus “velsos” impressos ou orais).Esse projeto foi desenvolvido em parceria com os alunos da referida escola e recebeu um investimento financeiro simbólico da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Norte que possibilitou a criação da  Cordelteca Febrônio Leandro da Silva, a qual foi inaugurada em 26 de dezembro de 2017 e localiza-se na Escola Estadual Cid Rosado.

             A inauguração da Cordelteca Febrônio Leandro da Silva contou com a presença de seu patrono e de muitos de seus familiares que prestigiaram o cordelista centenário, o qual foi homenageado também com um evento cultural realizado em praça pública e que contou com apresentações culturais de dança, de recitação de cordéis e de emboladas pelos alunos da Escola Estadual Cid Rosado, assim como também teve um show de viola com os poetas Jonas Bezerra e Felipe Pereira.

O evento acima descrito também contou com o lançamento do livro De rima em rima se faz cordel que foi escrito pelos alunos da professora Paula Carmen do Nascimento Silva e de sua colega de trabalho Antonia Binidita Tiadósio. O livro é fruto de muito esforço das professoras e alunos que envolvidos pela magia da literatura de cordel abordam em seus versos diversos temas ligados a cultura nordestina e a educação. Se desejar conhecer esse livro e o acervo da Cordelteca Febrônio Leandro da Silva, visite-a no endereço Rua José Apolônio da Costa, 33, no bairro São Luís na cidade do Encanto.

Nesse ano de 2021, Seu Febrônio completou 110 anos, sua família comemorou essa data natalícia com uma cerimônia restrita aos parentes mais próximos dado o contexto da pandemia do coronavírus. Contudo, é uma data muito significativa e não poderia deixar de ser comemorada.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Redação de FCCB

 

Graças aos avanços tecnológicos, muitos processos que exigiam grande demora para a sua realização, hoje são feitos em um tempo mais curto. A exemplo disto, é possível citar as maneiras de transitar de um lugar para outro por meio de carros ou motocicletas. Entretanto, essas modernidades, por mais que sejam eficientes, podem trazer consequências que prejudicam a saúde do meio ambiente, além do risco que as pessoas correm gerado pela sobrecarga nos transportes coletivos.

Primeiramente, é válido salientar que enquanto mais automóveis transitam pelas estradas, maior é a emissão de gases que afetam a atmosfera. Nesse sentido, é notório que esses acontecimentos influenciam no aumento da poluição e do efeito estufa. Ademais, esses gases emitidos no ar são prejudiciais não somente ao meio ambiente, mas também para a população em geral. Além disso, de acordo com Toda Matéria, os materiais que são utilizados para a produção dos transportes, todos os anos são descartados pneus ou outras peças que poluem rios ou áreas de preservação. Nessa perspectiva, é necessário que ações sejam feitas para diminuir este problema.

Por outro lado, sabe-se que o fluxo de pessoas, sobretudo, nos grandes centros, é muito alto, e para isso, com a intenção de facilitar a locomoção, são usados automóveis de uso coletivo. Contudo, é perceptível que não existem recursos suficientes para atender a alta demanda de pessoas que necessitam desses meios. Logo, ainda em conformidade com Toda Matéria, destaca-se o caso do Rio de Janeiro, onde 3 milhões de pessoas necessitam desses transportes compartilhados. Partindo disto, compreende-se que essa necessidade de se deslocarem para seus pontos de destino, e o alto número de passageiros para pouco espaço nos transportes, as pessoas acabam colocando suas vidas em perigo, já que gera uma sobrecarga que pode refletir em acidentes rodoviários. Dessa forma, é preciso atenuar essas dificuldades.

Portanto, infere-se que medidas sejam tomadas para resolver essa problemática e não colocar em risco as gerações futuras. Desse modo, cabe ao governo federal, pois este que pode gerir recursos para área, por meio de investimentos, aumentar o espaço onde esses automóveis transitam, expandir a frota de veículos compartilhados, além de buscar combustíveis que não comprometam a saúde do meio ambiente, pois este que é um dos principais problemas, tendo como finalidade a minimização dessas complicações visando uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

A mobilidade precisa ser acessível - Redação de AABF


 

             Desde a política rodoviarista no governo de JK os automóveis, passaram a ser um dos grandes investimentos para o rodízio de pessoas e mercadorias, isso é visível até os dias atuais. Contudo, o aumento da emissão de gases poluentes na atmosfera acelera o efeito estufa nos espaços urbanos, o que prejudica a saúde humana e ambiental.

             Atualmente, nos grandes centros urbanos o fluxo de pessoas é elevado e os transportes públicos são essenciais para promoverem a mobilidade urbana. Isso implica no crescimento de emissões de gases poluentesjá que as pessoas optam pela mobilidade mais prática e segura. Nessa conjuntura, meios de transportes como os metrôs e ciclovias ou até mesmo ir a pé não são opções viáveis para a maioria das pessoas.

            Segundo o observatório Metrópoles, a frota de automóveis dobrou nos últimos dez anos. Por conseguinte, não é incomum observar cidadãos se endividando para obter um transporte individual, tanto para suprir as necessidades de deslocamento quanto para munir-se de status adivinhando de tal compra.

          Para diminuir a emissão de gases poluentes no meio ambiente e melhorar a sustentabilidade nos centros urbanos, o governo federal poderia implementar medidas de incentivo a produção de combustíveis limpos e biodegradáveis, investindo na pesquisa e na produção desses combustíveis. Além disso, poderia ser criado um aplicativo, no qual os próprios cidadãos poderiam enviar suas colaborações sobre problemas nas vias públicas com fotos e endereços direto para as prefeituras, melhorando as vias para a fácil locomoção cotidiano das pessoas nos grandes centros urbanos. Assim, a solução dos problemas de mobilidade social contaria com a parceria entre os governos (federal e municipal) e a população.