sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A escolha é sua, mas a consequência é de todos - Karen Marina R. Viana .



O direito do voto, que por tanto tempo foi batalhado para ser de forma igualitária, tornou-se um dos maiores instrumentos da democracia, sendo um dos primeiros passos da participação dos cidadãos no cenário eleitoral.
            A escolha de representantes para os interesses da população, muitas vezes é falha, a população abdica da sua livre escolha pelo ganho de benefícios próprios, esquecendo que ao fazer isto interfere não apenas no seu cotidiano, mas na sociedade em geral.
            A interferência política estende-se muito além do ato de votar, englobar também o direito de cobrar, participar e inspecionar se os serviços básicos estão sendo postos em prática com a devida eficiência.
            Nesse contexto todos os meios de reivindicações são favoráveis. As mídias podem ser utilizadas para elogiar ou depreciar os atos políticos em prol a população. O parlamento como órgão que cria as leis e saem senso comum possui um forte papel frente ao exercício da democracia no país. As ruas, símbolo da união entre toda uma sociedade que brada pelos mesmos objetivos, são por vezes marcada por sangue de cidadãos inocentes que apenas exigem que seus direitos sejam reconhecidos. Tanto as ruas, o parlamento e as mídias como as redes sociais podem ser utilizados como veículos de conscientização e reivindicação de direitos sociais.
            Muitos Estados brasileiros serviram como exemplo aos demais, no que concerne a lutar e não apenas aceitar imposições políticas e governamentais. Como exemplo disto, citamos as manifestações contra o reajuste da passagem de ônibus realizadas em 2013 em muitas capitais brasileiras e que se estenderam a muitas cidades tomando conta de todo país. Desencadeando outras séries de manifestos, dentre eles: manifestações contrárias ao dinheiro gasto na copa do mundo de forma abusiva, revoltas contra os problemas enfrentados na saúde pública, e até greves dos educadores, entre outros.

            Portanto, nessa constante construção de um país melhor, é preciso fazer valer cada oportunidade que se obtiver para expor suas críticas, sejam elas construtivas ou depreciativas, escolhendo o que julga ser o melhor para todos. Sendo esses alguns dos passos que nos levam para a trilha de uma pátria uniforme para todos.

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