No
contexto histórico do Brasil, a participação política foi expressa de várias
formas - da conquista do voto a manifestações populares - o que prova a
participação da sociedade civil na política do país de forma direta e indireta.
E sabendo que participação é estar efetivamente ligada a acontecimentos de um
órgão ou do Estado, será a participação política exercida apenas pelo voto?
Partindo
dessa indagação é válido que se pense nos acontecimentos políticos do Brasil
ditatorial, o qual posteriormente foi marcado pelo grande envolvimento da
população juvenil no impeachment de Collor (no Diretas Já), entrelaçando á
acontecimentos recentemente ocorridos, como as manifestações de 2013 contra o
aumento no preço das tarifas de ônibus e melhorias nos sistemas essenciais do
país. O que não se pode afirmar é que apenas o voto seja a única participação
política de um sujeito em sua sociedade, o voto é sim uma das maiores armas de
um cidadão, mas junto a ele estão a participação dos indivíduos em ONG’s nas
comunidades, atuação nos Grêmios Estudantis nas escolas, participação de
plenárias e acompanhamento com frequência os dados tributários do município
e/ou do Estado, fazendo valer a verdadeira participação adotando uma “ideologia
pra viver” como dizia Cazuza.
Dessa
forma, a participação política não se restringe apenas ao voto, devemos
acompanhar efetivamente os acontecimentos no nosso país, não só em período
eleitoral, mas frequentemente, e quebrar o paradigma de que a escola é espaço
de repasse de informação; pelo contrário, na escola é onde deve ser feita
cotidianamente a construção de seres pensantes, críticos e opinativos para que
venham a garantir uma nação justa.
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