segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

A chegada da vacina e a esperança de dias melhores -

 

         No final de 2019, o mundo começou a vivenciar o cenário atípico que ainda se estende aos dias atuais. Isso, devido a Covid-19, transmitida pelo Coronavírus, vírus extremamente contagioso e mortal (em alguns casos mais graves). As pessoas viram a situação ser nomeada de pandemia e tiveram que adotar medidas de prevenção, como isolamento, máscara e álcool em gel. A medida e rapidez que o vírus se espalha, causando mortes e desordem – em diversos setores além da saúde, como: educação, economia, lazer-, fizeram com que estudiosos e cientistas do mundo todo trabalhassem em prol do bem comum: a cura. Desse modo, trazendo para o contexto atual de 2021, cerca de 180 vacinas contra o vírus estão em fase de desenvolvimento, outras inclusive já foram aprovadas pela ANVISA, como a vacina do Brasil em parceria com a China.

         Existem diferentes tipos de produção de vacinas, a CoronaVac, vacina produzida no Instituto Butantan, no Brasil, utilizou o tipo de vacinas com vírus, a qual utilizam o próprio vírus (enfraquecido ou inativo) para estimular o corpo a produzir anticorpos. Nesse sentido, de acordo com o Governador de São Paulo, João Doria, “as pessoas que forem imunizadas com a vacina do Butantan terão entre 78% e 100% menos possibilidade de desenvolverem a Covid-19 do que uma pessoa que não receber o imunizante”. Além da CoronaVac, o Brasil também distribui a AstraZeneca -  a vacina contra o novo Coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford. A eficácia geral divulgada pelo laboratório foi de 70%, no entanto, os estudos da vacina tiveram problemas durante a fase de testes e apresentaram resultados diferentes, podendo variar de 62% a 90%.

         Alguns pontos devem ser levados em consideração no processo da vacina: o quanto será segura e eficaz? Servirá a todas as populações? Como será o  acesso e a distribuição? Teremos quantidade suficiente para imunizar a todos? Por isso, cada governo, depois da aprovação da vacina, deve ter o seu plano de vacinação e estratégias populacionais para vacinar todas as pessoas no menor tempo possível. A estratégia atual, seria vacinar grupos por prioridades, sendo vacinados no primeiro lote os profissionais de saúde, idosos e indígenas. Desse modo, de acordo com o balanço da vacinação contra a Covid-19, 3.551.611 pessoas já tomaram a primeira dose da vacina e a segunda dose já foi aplicada em 20.277 pessoas nos Estados de Pernambuco e Minas Gerais.

    É evidente, portanto, que medidas já estão sendo tomadas para o combate ao vírus. A ciência já deu o grande passo para o fim de todo esse pesadelo, deve-se valorizar os profissionais envolvidos e o Sistema Único de Saúde (SUS), agora, cabe ao Governo acelerar cada vez mais o processo de vacinação, com incentivos financeiros, acordos municipais, estaduais e também internacionais, com a finalidade de exterminar a doença e restaurar a saúde do povo.

 

          

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