Eu vi esse vírus
imoral,
De repente chegou ao Brasil
Com velocidade a mais de mil
Causando pânico surreal,
Provocou choro e muito mal
Com a morte de tanta gente
E de maneira consequente
Essa impiedosa pandemia,
Tem despertado a euforia,
No ser de qualquer vivente.
No meio da população
Vi o medo sendo implantado
Pois o vírus tinha deixado
Uma espécie de assombração
E sua forma de prevenção,
Desperta uma conduta moral,
Uma atitude comportamental
E uma ordem que se embasa,
A proposta é ficar em casa
Em um isolamento social.
Finalmente
"janeirou"
Com um dia de vitória,
O Brasil entrou pra história
Quando Mônica vacinou,
E a todos ensinou
O poder da esperança
Crentes na confiança
Da ciência e do SUS,
Com muita fé em Jesus
Lutando pela mudança.
A vacina originária
Que tirou a paciência
Foi símbolo de resistência
E ainda que necessária
Tem seguido faixa etária
Na ordem de aplicação,
Pois o seu plano de ação
Prioriza os idosos,
Sem contar os corajosos
Da saúde e educação.
Seja em prol do bem geral
Soa como uma incógnita
Qualquer coisa que denota
Do governo federal,
Um ganho ou um aval
Em relação à vacina,
Pois sempre predomina
A má vontade, o entrave
A despeito do quão grave
É o vírus vindo da China.
A explicação é negligência
Vinda de um negacionista,
Um verdadeiro antagonista
Ocupando a presidência,
Desprovido de competência
Pra enfrentar sobrecarga,
Um bom gestor diria traga
Insumo, equipamento
A favor do provimento
Da fabricação e recarga.
Que não nos falte alegria
Nem vontade de mudança
É assim que se alcança
O poder da sabedoria,
Do amor e da empatia,
Sem corona e com vacina
Um ponto final nessa sina,
A parte doce e não amarga
E que esse ano ainda traga
Tudo aquilo que fascina.
O texto acima é um cordel produzido em décima sobre o tema Vacina da Covid-19, essa modalidade do cordel é muito usada pelos cantadores de viola , haja visto que apresenta rima marcada e maior espaço de expressividade.
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